As teclas das máquinas de escrever são alinhadas conforme a maior ou menor frequência com que as letras são usadas.
Quando a máquina de escrever foi inventada pelo impressor americano Christopher Latham Sholes, em 1868, as teclas foram dispostas em ordem alfabética. Tentando criar um método mais "científico", Sholes pediu ajuda a seu colaborador. James Densmore. Em 1872, ele surgiu com o teclado QWERTY (assim chamado por causa das seis primeiras letras da fila superior, na mão esquerda). Densmore estudou as letras e suas combinações mais frequentes na língua inglesa para colocá-las distantes umas das outras, a fim de que as hastes não subissem juntas, embolando durante a datilografia. Em 1932, depois de vinte anos de estudos, outro americano, August Dvorak, criou um teclado que leva o seu nome, extremamente eficiente para a língua inglesa: 3 mil palavras podem ser escritas com as letras da fila principal (contra cinquenta, no teclado QWERTY) e a mão direita é mais usada. Qualquer fabricante de máquinas de escrever nos Estados Unidos fornece sob encomenda o teclado Dvorak. No Brasil, o teclado QWERTY, adaptado com a cedilha e os acentos, é o que foi padronizado. Apesar de, nele, a letra A, de grande frequencia, ficar a cargo do pobre dedo mínimo esquerdo.
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