Os nomes dos dias da semana foram dados pelos romanos, sob influência da astrologia; mais tarde, a Igreja cristã alterou essa tradição introduzindo O Dia do Senhor (domingo) e o sábado.
No Império Romano, a astrologia introduziu no uso popular a septimana, isto é, sete manhãs, de origem babilônica. Inicialmente, os nomes dos deuses orientais foram substituídos por equivalentes latinos. No cristianismo, o dia do Sol, solis dies, foi substituído por dominica, dia do Senhor; e o saturni dies, dia de Saturno, por sabbatum, derivado do hebraico shabbath, dia de descanso consagrado pelo velho testamento. Os outros dias eram dedicados a: Lua (segunda); Marte (terça); Mercúrio (quarta); Júpiter (quinta); e Vênus (sexta-feira). O termo feira surgiu em português porque, na semana da Páscoa, todos os dias eram feriados – férias ou feiras – e, além disso, os mercados funcionavam ao ar livre. Com o tempo, a Igreja baniu da liturgia os nomes pagãos dos dias, oficializando as feiras. O domingo, que seria a primeira feira, conservou o mesmo nome por ser dedicado a Deus, fazendo a contagem iniciar-se na secunda feria, segunda-feira. O sábado foi mantido em respeito à antiga tradição hebraica. Apesar da oposição da Igreja, as designações pagãs sobreviveram em todo o mundo cristão, menos no que viria a ser Portugal, graças ao apostolado de São Martinho de Braga (século VI), que combatia o costume de "dar nomes de demônios aos dias que Deus criou".
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